Quais os instrumentos compõem a bateria de uma escola de samba?

Os desfiles das escolas de samba são certamente um dos maiores espetáculos da Terra, e trazem em suas atrações a arte de desfilar nos carros alegóricos e a dança e em todo seu conjunto. Mas toda essa arte, principalmente a dança, seria possível sem a bateria da escola?

bateria escola de samba carnaval 2016

Montar uma bateria exige muito esforço, dedicação, conhecimentos de percussão e muito amor à escola de samba, já que uma bateria de é composta, no geral, por 12 instrumentos, cada um com função específica. Para falar melhor sobre a composição da bateria, convidamos Newton Mendonça, do Camarote Lounge Folia Tropical, que vai mostrar a função dos principais instrumentos, aqui no Clube das Curiosidades.

Conheça os instrumentos de uma bateria de escola de samba

Surdo

O papel do surdo é dar cadência, e faz parte do primeiro grupo da bateria, marcando o tempo da música. Eles são grandes tambores, responsáveis pelos sons graves. Ainda existe o surdo de segunda linha, que dá sustentação ao de primeira, durante os intervalos do surdo principal. E o de terceira linha, que fica entre os intervalos dos dois primeiros.

Repique

O repique é a resposta à caixa. Tocado com apenas uma baqueta, funciona como uma espécie de senha para definir a hora da volta de todos os instrumentos.

Chocalho

A função do chocalho é dar apoio à caixa, é uma espécie de swing e leveza dentro da bateria. Sua presença é mais comum nos refrãos e pode, às vezes, ficar sem tocar por uma passagem inteira.

Tamborim

Se o surdo e a caixa fazem a marcação mais contínua do samba, o tamborim realiza as diferentes bossas do estilo. São tocados com baquetas, e é preciso muita rapidez nas mãos para tocá-lo.

Cuíca

Com o som bem distinto dentro da bateria, e função de dar uma florida ao som, as cuícas são parecidas com um tambor, porém possui uma haste de madeira que fica presa em seu interior, unida no centro a uma membrana de couro.

Agogô

É um instrumento de sopro, bem parecido com uma corneta. O agogô é formado por três campânulas de metal, com tamanhos diferentes, para assim, se produzir diferentes e distintos sons.

Reco-reco

Há mais de um modelo de reco-reco, mas em geral, ele é composto de duas ou três molas, que reproduzem sons, quando são friccionadas.

Pratos

Os pratos têm sua importância para o ritmo, no entanto são mais usados como alegorias, na frente da bateria. E são pouco tocados durante o desfile. São dois pratos de metal que emitem som, ao serem tocados ao outro.

Esses são os principais componentes da bateria de uma escola de samba. Para Newton Mendonça, essa mistura de instrumento, é que faz os especialistas da área afirmarem que não há uma característica que defina a batida das escolas de samba.

Isso fica claro, quando se observa que há mudanças continuas a cada ano, em relação a afinação, andamento e formação das escolas. Mas o que não muda mesmo, é a animação e a criatividade do carnaval carioca, que a cada ano, surpreende com seus encantadores desfiles.

Como se realiza a cirurgia intrauterina

O procedimento de cirurgia intrauterina é realizado quando o bebê é identificado com algum problema de saúde ainda no útero da mãe.

Esse tipo de procedimento, para a medicina, é ainda recente, mas tem avançado muito a cada ano. Só no Brasil, cerca de 1% das gestações, apresentam alguma doença grave, que pode ser corrigida com a cirurgia intrauterina.

Segundo o Dr. Eduardo Gutierrez, da empresa de material cirúrgico no Rio de Janeiro, Axiste, que vai nos fazer entender melhor,, sobre esse tipo de cirurgia. O procedimento de cirurgia fetal é realizado no Brasil desde 2003, e é a grande esperança de cura para doenças graves e de
tratamento complicado.

Como é realizada a cirurgia intrauterina

Com a realização de cirurgia intrauterina, aumenta-se em até 90% as chances de a criança nascer sem sequelas e ter um desenvolvimento neurológico normal. Existem dois tipos de procedimentos cirúrgicos realizados com o bebê ainda na barriga da mãe: por endoscopia, sem cortes; e a céu aberto, quando há necessidade de cortes.

O procedimento mais adequado e o uso do material cirúrgico vai depender do caso. O método com corte é mais antigo, e é capaz de corrigir duas malformações congênitas: a adenomatóide cística e a mielomeningocele. Já no procedimento sem cortes, realizado no Brasil desde 2009, são feitas cerca de 10 cirurgias por ano. Essa cirurgia serve para corrigir uma abertura na coluna do bebê, que causa hidrocefalia.

Segundo o Dr. Gutierrez, a hidrocefalia tem sua causa provocada, na grande maioria das vezes, pela falta de ácido fólico no início da gestação ou por infecções virais do embrião.

Características da cirurgia intrauterina

  • A gestação tem que ter no máximo 26 semanas
  • O bebê deve pesar menos de 2,5 quilos
  • O procedimento não pode passar de 20 minutos
  • O resultado é obtido no ultrassom pós-cirúrgico

As técnicas de cirurgia sem cortes, ainda requer alguns aprimoramentos, mas as cirurgias que foram realizadas até hoje, todas foram bem sucedidas. O Brasil é um dos pioneiros nesse tipo de cirurgia, quando o primeiro procedimento foi realizado no país, foi um fato inédito na América Latina.

O risco da cirurgia intrauterina

O Brasil foi o segundo país a realizar esse tipo de cirurgia no mundo, e conseguiu elevar o nível de sucesso dos procedimentos. E embora exista o risco para a mãe ou o bebê, os benefícios compensam os riscos. Para a mãe, há o risco de precisar interromper a gravidez ou perder o útero, mas são casos raros.Em relação ao bebê, é necessário um acompanhamento médico, por alguns anos após o seu nascimento.

Dia do Trabalho ou do trabalhador?

No primeiro dia de maio celebra-se o Dia Internacional do Trabalhador, conhecido também como dia do trabalho, embora não seja essa sua designação. Em alguns países como Brasil e Portugal é decretado feriado nacional, e em outros a data pode ser celebrada em outro dia, como na Inglaterra.

A data foi instituída em 1889, em Paris, para homenagear três operários mortos numa greve em Chicago, Estados Unidos, no ano de 1886. No evento, protestavam por melhores condições de trabalho e redução da jornada de trabalho, que até então durava 13 horas diárias.

O feriado foi idealizado pela Internacional Socialista, portanto, tem forte viés proletário. Embora a data tenha sido oficializada em 1889, apenas 30 anos depois, em 1919, um país decretaria feriado nacional por causa da efeméride, no caso, a França. Um ano depois a Rússia, na época ainda União Soviética, imitaria o gesto.

Uma data para celebrar as conquistas trabalhistas

Cartaz do Dia do Trabalhador

Segundo Donato Mingarelli, da Cezanne, empresa de software de recursos humanos, o feriado do trabalhador tem significado especial “esta data é muito importante, e é lembrada em todo o mundo pelo grande simbolismo que carrega. De fato, ela representa o triunfo do trabalho sobre a exploração, o que certamente é digno de ser lembrado por muitos e muitos séculos”.

Embora os trabalhadores ao redor do planeta já tenham garantido muitas conquistas, ainda há muito o que se fazer. No Brasil, por exemplo, o trabalho infantil, mesmo tendo diminuído na maioria das regiões, atinge milhões de jovens entre 10 e 17 anos de idade. Segundo censo do IBGE de 2010, a maioria das regiões brasileiras apresentou redução significativa de ocorrências de trabalho infantil. A exceção foi a região norte, que apresentou aumento de 3,48% no período de 2000 a 2010.

Outra preocupação para as autoridades brasileiras é o trabalho escravo. Desde 1995, quando assumiu perante a OIT (Organização Internacional do Trabalho) a existência de trabalho escravo em seu território, o governo tirou da condição de explorado cerca de 47 mil trabalhadores, 95% deles homens, em funções predominantemente rurais e agrárias.

Por que Kevin Durant precisou de um enxerto no pé?

Recentemente, no início de abril, o jogador Kevin Durant, do Oklahoma City Thunder, foi submetido a uma cirurgia de reparação no quinto metatarso, em que foi necessário um enxerto ósseo para recuperação do osso lesionado. A lesão é conhecida como Fratura de Jones, e é de difícil recuperação, pois ocorre numa região articular do osso com pouca irrigação sanguínea.

A cirurgia no pé do jogador foi o procedimento indicado, já que um parafuso implantado em outubro para a cura de uma lesão estava causando fortes dores. A peça foi implantada com o objetivo de reparar uma fratura, que apresentou regressão, por isso optou-se pela realização de um enxerto ósseo no pé do atleta.

Implante de parafusos não teve êxito

Parafusos cirúrgicos

Como em todo tratamento médico, a opção pela cirurgia é sempre postergada até que se esgotem todas as possibilidades de tratamento. No caso de Kevin Durant, o enxerto revelou-se uma medida extrema, já que o local lesionado já havia sofrido intervenção cirúrgica, com o implante de parafuso.

De acordo com o médico Eduardo Gutierrez, da Axiste, empresa de materiais cirúrgicos ortopédicos, “provavelmente o organismo do Kevin apresentou algum tipo de rejeição ao material, embora atualmente sejam utilizados em casos como o dele materiais bioabsorvíveis, ou seja, são assimilados pelos tecidos com o tempo, se não houver incompatibilidade”.

O que é um enxerto ósseo?

Enxerto é a retirada de parte do tecido de uma parte do corpo para inseri-lo em outra que esteja lesionada ou inutilizada. Normalmente, é retirada um fragamento do osso ilíaco, um osso do quadril, que pode ser do próprio paciente, ou de um doador externo. Não foi divulgado se o osso que o pé de Kevin recebeu era seu ou de outra pessoa.

Fratura no metatarso, uma lesão de recuperação demorada

As articulações entre os ossos do pé, por serem dotadas de pouca mobilidade, são dotadas de forte ligação por tendões e apresentam pouca irrigação sanguínea. Segundo o ortopedista Renato Bastos, da Orto Center, clínica de ortopedia no Rio de Janeiro “fraturas nos metatarsos são bastante comuns, principalmente no quinto, que fica na parte mais externa do pé, onde Kevin sofreu a lesão. Em alguns casos, como fraturas no segundo e terceiro metatarso, nem sempre as primeiras radiografias são suficientes para detectar o problema, podendo ser necessária até a realização de ressonância para o diagnóstico”.

Com a cirurgia, Kevin Durant, MVP em 2014 (melhor jogador da NBA), deverá permanecer afastado do basquete por aproximadamente 6 meses, o que decreta o fim de sua participação na atual temporada.

Rodovias solares, as verdadeiras estradas verdes

A construção de rodovias capazes de gerar eletricidade por meio da energia solar, chamadas de fotovoltaicas ou rodovias solares, já é uma realidade possível. Desde 2009, há nos Estados Unidos um projeto de painéis desenvolvidos que podem substituir a cobertura do solo das autoestradas, rodovias, estacionamentos e calçadas, gerando energia.

Os painéis que captam a luz solar medem cerca de 4m² e são produzidos de materiais reciclados, como plástico, vidro e borracha, além de células solares que captam a luz do sol, transformando-a em energia. A tecnologia possibilita economia no consumo de petróleo, ao contrário do que acontece na pavimentação de estradas tradicionais, que empregam massivamente o hidrocarboneto em sua composição.

Estradas solares

Mas, aqui no Clube as Curiosidades, perguntamos: seria possível substituir toda a malha rodoviária do país por esses painéis? Qual o custo disso e seus benefícios?

Para nos responder, contamos com Gregory Mâitre, da empresa de Selante Asfáltico Betuseal, que diz não ser apenas possível como também necessário, afinal é uma forma limpa de aquisição de energia. “Esse modelo de rodovias reduz em até 50% a emissão de gases causadores do efeito estufa, contribuindo com a melhoria na qualidade do ar.”

Como são compostos os painéis e as rodovias

Os painéis são constituídos de três camadas, cada uma com uma função distinta. São elas camada da superfície, eletrônica e a camada de base. Suas funções são:

Camada superficial

É transparente e muito resistente. Áspera ao ponto de fornecer a tração necessária, no entanto não impede que a luz do sol chegue às células do coletor solar, que são compostas por leds e um dispositivo que gera o aquecimento.

Essa primeira camada é capaz de suportar veículos de carga superpesada e tem proteção contra as intempéries, e impermeável contra chuva, protegendo a camada abaixo, a eletrônica.

Camada eletrônica

A camada eletrônica possui uma placa com um pequeno processador e um circuito de apoio, com o objetivo de detectar as cargas da superfície e controlar o componente de aquecimento, que por sua vez, reduz ou elimina a neve e o gelo, caso necessário. O microprocessador controla a iluminação, a comunicação e o monitoramento.

Um dispositivo de comunicação eletrônico é colocado a cada três metros, transformando uma rodovia fotovoltaica numa verdadeira estrada inteligente.

Camada de base da rodovia solar

A função da camada de base é a distribuição geral de energia e dos sinais de dado enviados, que são captados pela camada eletrônica. Essas informações são enviadas para instituições públicas, casas, empresas e aparelhos eletrônicos que estejam ligados à rodovia.

Vantagens das rodovias solares

O benefício imediato é a utilização de fonte energética sustentável, reduzindo a dependência de fontes não renováveis. Estima-se que os painéis durem de 30 a 40 anos, muito mais do que os sete a 12 anos das estradas convencionais.

Em caso de desastre natural, as rodovias solares são capazes de fornecer energia em momentos críticos, como em caso de terremotos ou tornados, por exemplo. Como é proveniente do sol, essa energia é sempre uma opção, mesmo que outras fontes de energia falhem, por alguma catástrofe ou emergência militar, por exemplo.

Outra vantagem é o fato de não causar impacto ambiental, afinal seria apenas uma adaptação às estradas que já existem. Ainda tem a possibilidade do carregamento indutivo acoplado nas estradas, isso quer dizer que os carros elétricos podem ser recarregados enquanto se movem.

Desvantagens da Rodovias solares

Diante de todas essas vantagens, Mâitre lembra que também há as desvantagens, embora não cheguem a comprometer seus benefícios. Ele aponta como maior empecilho os custos com manutenção. Como os pneus dos carros se desgastam, pode ser preciso muito investimento na manutenção das vias, para que estas tenham sua base de captação de energia solar consistente.

Como se faz a blindagem de veículos

A sensação de insegurança para quem dirige no Brasil leva, em muitos casos, as pessoas a blindarem seus veículos. Embora os custos para o serviço de blindagem sejam bem elevados, a procura por esse tipo de proteção vem aumentando a cada ano.

Segundo balanço da Associação Brasileira de Blindados (Abrablin), que reúne 70% da empresas do segmento no país, a procura por blindagem automotiva aumentou cerca de 4% nos últimos quatro anos, com tendência a crescer ainda mais.

Mas quais são os carros que podem ser blindados? E o custo, realmente vale a pena? Para nos esclarecer sobre esse assunto, aqui no Clube das Curiosidades, vamos contar com Danilo Vasconcelos, da Dinamicar Pneus, loja de pneus no Rio de Janeiro.

Sgundo Danilo, o custo elevado ainda é um dos grandes obstáculos: “Há casos em que para se blindar um carro, o preço pode chegar ao valor de um veículo zero quilômetro”. Afirma o especialista.

Danilo lembra que no Brasil a blindagem segue algumas regras, como a do nível máximo de blindagem permitido para os usuários civis, que não pode ultrapassar o nível III-A. Esse nível protege de tiros disparados de revólver calibre 38 e 9 mm ou até mesmo metralhadoras de baixo calibre, como a Uzi. Para uma proteção maior é preciso uma autorização especial, emitida pelo Exército Brasileiro.

Níveis de blindagem veicular no Brasil

Blindagem automotiva

As blindagens mais comuns são as dos níveis II e III-A, sendo a máxima permitida o grau III. No entanto, é possível, para civis, conseguir uma blindagem de nível IV, porém é preciso uma autorização, emitida pelo Exército após tramitação no Ministério da Defesa.

Níveis de blindagem e resistência de calibre

  • Nível I – Calibres 22, 38 e ataques de ferros e pedras
  • Nível II – até a Magnum.357 e pistola 9 mm
  • Nível III-A – até a Magnum.44 e submetralhadora Uzi
  • Nível III – até fuzis M16, AK-47, AR-15, FAL, G36 e G3
  • Nível IV – até as de munição perfurante: .30-06, .338 e granada.

Que tipo de carro pode ser blindado

Todo tipo de automóvel pode ser blindado, desde que se faça uma avaliação para a viabilidade do projeto, tanto do ponto financeiro quanto técnico. Para cada carro há um tipo de blindagem específica.

Quando não é recomendado a blindagem

Embora qualquer automóvel possa ser blindado, há casos em que não é recomendada. Se o carro a ser blindado exceder em 15% o seu peso original, ele não deve ser blindado. Os carros que possuem muitas áreas com vidros, também precisam de alguns cuidados a mais. Principalmente os que têm para-brisas panorâmicos.

O processo de blindagem do veículo

O processo de blindagem dura em torno de 20 a 40 dias e requer cuidados com manutenção similar aos veículos não blindados. Componentes como suspensão, freios, motor e câmbio, devem ser reforçados, pois como o veículo fica mais pesado, essas peças apresentarão maior desgaste.