Como surgiu a fisioterapia home care no Brasil?

A fisioterapia home care conhecida antigamente como Assistência Domiciliar à Saúde (ADS), tem como referência do primeiro caso em Boston em 1796. Contudo no Brasil, a atuação chegou apenas em 1967, aproximadamente 100 anos depois.

como surgiu a fisioterapia home care no Brasil

O primeiro sistema de assistência domiciliar à saúde foi criado no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, tendo como objetivo principal, reduzir o número de pacientes, visto que naquela época a quantidade de hospitais no país era escassa, superlotando os hospitais existentes. Além deste propósito, a ADS tinha também como intuito diminuir o atendimento e a permanência dentro dos hospitais. Houve um crescimento rápido ao modelo da atividade no país.

O termo é de origem americana significando aproximada a “assistência domiciliar” que nada mais seria cuidados em domicílio. Mas não existe uma definição formal aos termos ligados ao programa de ADS, entretanto se definem basicamente por:

  • Atendimento domiciliar: abrange os cuidados de saúde, multiprofissional ou não semelhante a um consultório em casa. Variando de conceito dependendo do contexto sociocultural do paciente.
  • Internação domiciliar: relacionada ao cuidado intensivo e multiprofissional no domicilio, deslocando uma parte da estrutura hospitalar para a casa do paciente.
  • Assistência domiciliar: usado para qualquer ação em saúde que se atende em domicilio, sem levar em conta a complexidade ou objetivo do atendimento.

como surgiu a fisioterapia home care no Brasil

Apesar de diversas mudanças ocorrentes nessa atividade, a fisioterapia home care tem basicamente os mesmo benefícios do que há 200 anos. Tais como: melhor recuperação, diminuição do risco de infecção hospitalar, maior rotatividade de leitos, maior produtividade do profissional, menor custo entre outros.
O Brasil avançou absurdamente nesse ramo e hoje uma pesquisa publicada em 2010 no site da Fundação Assefaz relata que 30 mil pessoas são atendidas por mês no país, mostrando a devida importância e eficiência da área.

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O artigo que você acabou de ler foi um Guest Post enviado pela Maristela Silva (São Paulo – SP).
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O que é psoríase e quais seus principais tipos?

Dentre diversas doenças que podem atingir a pele, a psoríase é uma das mais comuns, apesar de ser pouco conhecida no Brasil.

O que é Psoríase

O que é Psoríase?

A psoríase é uma doença crônica comum da pele que se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, geralmente em placas. Ela acontece principalmente na faixa etária entre os 30 e 50 anos, mas 15% dos casos são encontrados em crianças.

Por ser crônica, a psoríase não é contagiosa, mas pode aparecer na pele do seu corpo durante toda a sua vida. Os lugares mais comuns onde a psoríase aparece na pele são nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo.

Quais as causas?

Não se conhecem ainda as causas da psoríase, mas se acredita que ela esteja diretamente relacionada a um problema de imunidade, então a doença pode aparecer mais facilmente quando o corpo está estressado, sofre com lesões na pele, infecções de garganta e de pele ou durante consumo excessivo de álcool e alguns tipos de medicamentos, como os prescritos para transtorno bipolar, pressão alta e malária.

Além disso, pessoas com histórico de psoríase familiar ou que contraíram HIV tem maior probabilidade da doença aparecer.

Quais os sintomas?

Os sintomas da psoríase podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente são os seguintes: surgimento de lesões avermelhadas na pele, cobertas com uma camada branco-prateada e descamativa; pequenas manchas vermelhas; pele seca com facilidade de sangrar; alergias, queimaduras e irritações na pele; unhas espessas e esfareladas; e inchaços e articulações rígidas.

Há ainda diferentes tipos de psoríase, conheça a seguir:

  • Psoríase em Placas: é a forma mais comum da doença, afetando entre 50% e 80% da população, é caracterizada por lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes e prateadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos.
  • Psoríase no couro cabeludo: é um sub-tipo de psoríase em placas e pode ser muito leve, com descamação fina, ou com placas espessas, cobrindo todo o couro cabeludo e estendendo-se além da linha do cabelo até a testa, atrás do pescoço e ao redor das orelhas.
  • Psoríase invertida: lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras, como no couro cabeludo, joelhos e cotovelos.
  • Psoríase gutata: Pequenas lesões localizadas, associadas a infecções que geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas, bem próximas aos ombros e quadril, e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens.
  • Psoríase ungueal: surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos.
  • Psoríase artropática: surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações. Em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento das articulações.
  • Psoríase postulosa: lesões com pus nos pés e nas mãos ou espalhadas pelo corpo.
  • Psoríase palmo-plantar: lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e nas solas dos pés.
  • Psoríase eritrodérmica: é o tipo menos comum e apresenta lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo.

Psoríase tem cura?

Infelizmente, a cura da psoríase ainda não foi descoberta. Porém há tratamento e diversos medicamentos que podem controlá-la. Procure seu dermatologista!

Referências:

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Programa Quality Care

Blog Bem Estar

Você sabia: Móveis para escritório podem ajudar na sua postura?

Você já pensou na qualidade das cadeiras do local onde trabalha? O assunto parece pouco interessante, mas uma cadeira adequada pode ajudar a prevenir asDORT’s (doenças ortopédicas relacionadas ao trabalho) e a LER’s(lesões por esforço repetitivo), assim como uma cadeira de escritório inadequada pode causar dores e desconfortos.

Móveis para escritório podem ajudar na sua postura

Os móveis para escritório têm grande influência na qualidade de vida dos profissionais e uma cadeira com a ergonomia correta faz toda a diferença. Conheça algumas curiosidades sobre as cadeiras para fazer a melhor escolha na próxima vez que for planejar seu escritório:

  • Altura: O ideal é que os pés fiquem apoiados no chão e não cruzar as pernas. No país a altura média das cadeiras vendidas é a partir de 42 cm, o que pode dificultar uma boa postura para as pessoas mais baixas, que teriam como ideal cadeiras com 36 cm.
  • Mobilidade: Cadeiras giratórias permitem que seja possível se virar para falar com outras pessoas sem que seja necessário virar o corpo, o que evita torcer a coluna.
  • Postura: Na hora de se sentar, o indicado é que as costas e a região lombar sempre fiquem em contato com o encosto, por isso opte por cadeiras que permitem a regulação de altura e inclinação.
  • Conforto: Algumas cadeiras com braços impedem que a pessoa consiga aproximar a cadeira da mesa, que seria a melhor posição para o trabalho, mantendo os teclados do computador e os braços perto do tronco, por isso alguns especialistas indicam que as cadeiras não tenham braços.
  • Visualização: Para pessoas que passam muitas horas sentadas por dia é indicado o uso de cadeiras de escritório com apoio de cabeça para não forçar a região dos ombros e pescoço, no entanto, o apoio limita os movimentos de pessoas que trabalham digitando.

A ergonomia no projeto para escritório

Antes de decidir todos os componentes do seu escritório é necessário conversar com o profissional responsável pelo projeto – design de interiores, arquiteto, decorador – sobre as funções de cada funcionário e a melhor cadeira para cada um.

O espaço e os móveis devem ser planejados para oferecer conforto, segurança e eficácia, os três pilares básicos que formam o estudo da ergonomia. Mais informações sobre a ergonomia e seus benefícios para o trabalho podem ser encontrados na Associação Brasileira de Ergonomia.


Por Maristela Silva – São Paulo/SP

Como funciona um teste de gravidez com obstetra e em casa?

Diversos indícios podem levar uma mulher a desconfiar que está grávida, mas muitas têm até medo de ir até um obstetra e ter certeza da situação, tanto por quererem muito um filho e terem medo da decepção quanto por não acharem que é o momento certo.

Teste de Gravidez

Nossas mães e avós tem diversos métodos caseiros para detectar uma gravidez mas eles não são exatamente confiáveis. Algumas alegam que o jeito que a mulher anda ou o que ele come indica a gravidez, assim como utilizar cloro ou outros componentes químicos para ver alterações na cor da urina.

Atualmente os testes de gravidez descartáveis vendidos em farmácias são confiáveis, trazendo mais de 90% de acerto e podem ser feitos a partir do primeiro dia de atraso menstrual, mas o ideal é sempre ir ao médico e medir o BHCG através de um exame de sangue.

Quais testes existem para fazer no consultório?

Teste de gravidez no consultório com obstetra

O principal teste de gravidez realizado em consultório de ginecologia é o exame de sangue. Através da coleta feita em um laboratório é possível detectar a gestação através do nível de BHCG presente no organismo feminino. Os níveis de BHCG podem não só indicar a gravidez como também algum problema que possa ocorrer iminentemente.

O exame também pode ajudar a identificar o estágio da gestação em que a mulher se encontra. Após a confirmação da gravidez a mulher deve realizar uma ultrassonografia que datará de forma correta a idade gestacional da mulher.

Quais são os indícios de gravidez?

Mulher olhando teste de gravidez

Algumas mulheres começam a suspeitar que estão grávidas após observarem algumas mudanças em seus corpos. Popularmente, os principais indícios são:

  • Atraso menstrual;
  • Náuseas matinais;
  • Aumento nas idas ao banheiro;
  • Maior sensibilidade mamária;
  • Aumento das mamas;

Sempre que uma mulher suspeitar que está grávida ela deve buscar um teste e confirmar seu estado. Com a confirmação, ela pode mudar alguns hábitos de vida e iniciar o acompanhamento médico para ter uma gestação saudável. Os testes caseiros e de urina podem indicar a gravidez mas o tratamento pré-natal é de suma importância e deve ser conduzido por um profissional habilitado, trazendo maior segurança à mãe e ao bebê.


Por Maristela Silva – São Paulo/SP

Por que a gente tem soluço?

Tudo bem pessoal? Hoje a postagem do Clube das Curiosidades é sobre o soluço.

Todos nós soluçamos, mas vocês sabem por que isso acontece? Primeiro temos que saber o que é o soluço, segundo o doutor Drauzio Varella,

O soluço é provocado por um espasmo do diafragma, um músculo que separa o tórax do abdômen e está diretamente relacionado com a respiração. Esse espasmo é acompanhado simultaneamente pelo fechamento da glote, o que prejudica a passagem de ar para os pulmões e produz o som típico e característico do soluço.

Como o dr. Drauzio Varella falou, o soluço é na verdade uma assincronia entre o diafragma e a glote, o que faz com que façamos o típico “HIC”, são as nossas cordas vocais, que com a passagem do ar, se movimentam.

O que fazer para parar o soluço?

Simples, como está diretamente relacionado à respiração, basta que tampemos a nossa respiração por um certo período de tempo. Existem outros métodos que são tidos como eficazes, tais como tomar um copo de água de uma vez só, ou então tomar um gole d’água de cabeça para baixo, porém o que interfere não é a a agua ou a posição, pois quando fazemos isso, estamos na verdade parando de respirar, regulando então a sincronia entre a glote e o diafragma.

Pois é, este foi o artigo de hoje. Deixem seus comentários sobre ele!

Tomar banho depois de uma refeição faz mal?

E aí pessoal, tudo bem com vocês? Hoje falarei sobre um mito popular, de que se tomar banho após uma refeição faz mal.
Quem nunca ouviu que tomar banho após uma refeição faz mal? Pois é você vai ficar sabendo se essa afirmação é realmente verdadeira ou se só não passa de mais um mito popular.

chuveiro

De fato, não devemos ficar imersos na água fria após uma refeição, pois dificulta nossa digestão. Isso ocorre por que ao digerir, há uma maior circulação sanguínea em nosso aparelho digestivo, com o intuito de digerir o bolo alimentar (a comida que ingerimos).

Se após uma refeição entrarmos em uma piscina, o sangue que deveria estar “ajudando” nosso intestino a digerir a comida, vai para o tecido epitelial (nossa pele) para deixar o nosso corpo aquecido, deixando assim mais difícil a digestão. Esse mesmo efeito é obtido ao praticamos esportes, que faz com que nossos batimentos cardíacos sejam alterados.

Mas e se o banho for de chuveiro?

Se o banho for em um chuveiro, não há problema nenhum, pois a água corre pelo corpo, e não o comprime como em uma piscina ou banheira. Para não dizer que não há risco algum, há um risco de se sofrer um choque térmico, caso a água esteja muito fria e seu corpo muito quente.

Lembro que o problema não está no banho, mas sim na prática de uma atividade que altere a circulação sanguínea.
E aí, o que achou do artigo? Deixe seu comentário!