homocinetica automotiva

Homocinética, qual o momento de trocar?

Ela é extremamente importante, afinal, em um carro, roda que não gira não serve para muita coisa, né? O motor gera o movimento e ele precisa ser repassado às rodas. Quem leva esse movimento, primeiramente, é o semieixo, mas é da homocinética o papel mais importante. As rodas da frente se movimentam lateralmente e para que esse movimento seja possível, mesmo com o funcionamento do motor, é fundamental a presença da homocinética. Caso contrário, os motores deveriam repassar o giro para as rodas traseiras, o que muda completamente a estabilidade e a dirigibilidade.

A peça possui uma engrenagem que, por meio de bílias, torna possível o torque mesmo com as rodas em curva. Para a proteção da peça, existe uma coifa de borracha e é ela quem deve fazer a proteção. A maioria dos danos às homocinéticas acontecem após o rompimento dessa membrana. Muitos fabricantes estipulam um tempo de vida útil de mais ou menos 50 mil km para a peça, mas existem casos de carros que jamais sofreram a troca das homocinéticas, basta que a coifa esteja sempre intacta.

Peça é sensível à sujeira

Como é um mecanismo totalmente coordenado, a lubrificação é fundamental para que tudo funcione perfeitamente. Quando há o rompimento da coifa, os detritos naturais do uso do carro danificam e travam a peça. Os sintomas de que isso pode acontecer são o barulho de ferro com ferro, proveniente da perda de lubrificação e estalos na peça, principalmente em curva, quando o dano já é irreversível e o travamento é iminente.

Quando acontece o travamento, o semieixo para de transmitir o movimento às rodas. O carro simplesmente para de andar. Danilo Vasconcelos, da Dinamicar Pneus, loja que tem diversos serviços automotivos, fala sobre a importância da peça: “Quando ela trava, é fundamental a troca, porque o semieixo roda em falso. Quando ela começa a estalar, não tem jeito, é preciso trocá-la!” Para evitar gastos desnecessários, confira sempre a integridade da coifa!

Publicado por

Julio Brito

Um apaixonado por filmes, clipes, mídias digitais, fissurado em internet e investigador compulsivo de curiosidades. Mas sou normal!

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