Clube das Curiosidades

Em 1978 o nascimento de um bebê na Inglaterra revolucionou a medicina da época e chamou a atenção do mundo todo. Tratava-se de Louise Brown, o primeiro bebê nascido através da fertilização in vitro. O procedimento realizado em uma clínica de reprodução atualmente é muito comum, mas na época foi revolucionário. Em 2010 o médico Robert Edwards recebeu o prêmio Nobel de Medicina pelo experimento que resultou no nascimento de Louise.

Muito se questionava sobre a saúde da garota e seu desenvolvimento, analisando se ela seria como qualquer ser humano ou se seria diferente por ter sido concebida em laboratório. A mãe de Louise, Lesley Brown tentava engravidar sem sucesso há 9 anos e teve ainda mais uma filha gerada pela fertilização in vitro.

Como foi o processo

As trompas de Lesley eram bloqueadas, o que impedia que seus óvulos fossem fecundados pelos espermatozóides do marido. Em 1976 ela concordou em se submeter ao procedimento experimental que estava sendo pesquisado e desenvolvido pelos médicos Patrick Steptoe e Robert Edwards.

Outras mulheres também foram submetidas ao tratamento, mas não conseguiram levar a gestação adiante. Lesley passou a ser praticamente perseguida pela imprensa e as preocupações com a saúde do bebê eram grandes, uma vez que o stress emocional poderia interferir no sucesso da gestação. Finalmente em 25 de julho de 1978, nascia Louise Brown.

No Brasil

Em 1984 nasceu o primeiro bebê de proveta brasileira. Anna Paula completou 30 anos em outubro deste ano e foi o primeiro bebê nascido através da fertilização in vitro na América Latina. Sua mãe, Ilza Maria Caldeira participou da tentativa junto a 5 mulheres e não era considerada a candidata ideal. A mulher tinha 36 anos, 5 filhos e havia tido problemas no útero em uma gestação anterior. Apesar dos filhos, Ilza queria um descendente do segundo marido.

A fertilização in vitro é amplamente utilizada atualmente, assim como a mini-FIV, técnica semelhante à fertilização tradicional, mas que possui menor custo. Quando um casal não consegue engravidar ele deve buscar uma clínica de reprodução e analisar junto ao médico qual é a causa da infertilidade e o melhor tratamento para engravidar.

Por Maristela Duarte – São Paulo/SP

Olá pessoal, tudo bem? Hoje falarei sobre Júpiter, o maior planeta de nosso Sistema Solar, e também, um dos mais misteriosos.

Júpiter é um planeta gigante, composto por gases, do Sistema Solar, é o que possui o maior número de luas, ao todo, 63, ficando na frente de Saturno, com 34. Algumas de suas luas são famosas, como a Europa, Ganimedes, Calisto e Io, conhecidas também como “as quatro grandes luas de Júpiter”, a maior lua dele é Ganimedes, que possui um diâmetro maior do que o de Mercúrio e armazena 70 (setenta) vezes mais água do que todos os Oceanos da Terra.

Para quem não sabe, todos os planetas “gigantes” gasosos (Júpiter, Urano, Netuno, Saturno), possuem anéis, porém os de Saturno possuem fragmentos de gelo que acabam refletindo a luz solar, ficando assim, bem visíveis. Entretanto, os anéis de Júpiter são compostos por poeira, fazendo assim com que não sejam visíveis a olho nu, apenas por radiotelescópios ou sondas, como a Galileo, enviada pela NASA para a exploração do gigante.

O diâmetro de Júpiter é de 142.980 (cento e quarenta e dois mil, novecentos e oitenta)  Km, para se ter uma ideia desse tamanho, se fosse oco, caberiam mais de 1200 (mil e duzentos) Planetas Terra em seu interior. Ele é maior do que todos os planetas, satélites, asteroides e cometas do Sistema Solar juntos.

O corpo com maior atividade vulcânica do Sistema Solar é uma lua de Júpiter, Io. Seus vulcões atingem temperaturas próximas de 1.700º C. O objeto mais esburacado do Sistema Solar  também é uma lua jupiteriana, Calisto. Seus buracos foram causados pelo choque de milhões de meteoritos ao longo das eras. Europa, outra lua de Júpiter, possui uma camada de gelo rachado que esconde um oceano interno. É considerado um dos corpos do Sistema Solar com maior probabilidade de conter vida além da Terra.

Devido a sua elevada aceleração gravitacional (25,93 m/s² a aceleração gravitacional da Terra é de aproximadamente 9,8 m/s²) e aplicando à fórmula de peso (P=m.g), uma pessoa que tenha 80 Kg de massa, em Júpiter, pesaria aproximadamente 2000 (dois mil) quilos em Júpiter.

Aqui na Terra, o céu é azul, em Marte, vermelho, e em Júpiter, preto, isso por que por estar muito distante do Sol, os raios não chegam até lá com muita intensidade, ficando então, tudo preto. Júpiter é também o planeta com o dia mais curto, durando aproximadamente 10 horas terrestres.

Ao observarmos Júpiter, podemos ver uma mancha vermelha (na imagem acima, está à esquerda), essa mancha é uma tempestade que está ocorrendo há mais de 400 anos (esse tempo é apenas uma estimativa, pois desde que foi descoberto, esta mancha já existia). Essa tempestade é 2,5 vezes maior que a Terra.

Em 1993, nos EUA, foi descoberto o cometa Shoemaker Levy 9, e estudando sua órbita, constatou-se que iria se colidir com Júpiter, esse fato ocorreu em 1994 e causou alguns estragos no grande planeta, quatro bolas negras de fogo, cada uma maior que a Terra.

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